Dinheiro não. Ele não compra se eu já tenho – vontade e iniciativa. Também não preciso de tempo e dedicação (completa). Não preciso de toda companhia do mundo se sozinho sei o que quero. Não preciso do amparo da sociedade, da “aceitação” e de todo o resto. Nem do protocolo, nem dos gestos. Nem das doutrinas, nem das leis. Nem da tal esperança de que um dia alcançarei, sendo que essa distância é psicológica e a real é de pouco mais que um passo.
Não precisa ser esperto e/ou audacioso, é mais uma questão de “sentir”.
Sabe aquele violão velho e empoeirado, que não toca as cordas, mas a alma, presenteando os ouvidos com o que você precisa ouvir? Pois bem, é ele. Sabe aquele abraço que só é dado para ser retribuído com um sorriso? Sabe aquele “eu gosto de você” que é dito com sinceridade, buscando com o ato nobre o prazer de ser correspondido? Sim, são eles. Sabe aquele beijo, que é dado para dormir pensando e enquanto ainda está sonhando, cogita como se repetirá? Ah, com certeza, é isso.
Gosto é de passar vexame e assinar embaixo do “assim que eu quero”. O hoje é um improviso, o amanhã imprevisto e o ontem raiz do que já foi feito.
Ainda tem gente que diz não saber onde a felicidade está. Não é que não sabe, é que não nota.
Nota: Quase um “auto ajuda”, mas o bom do “brega”, é a simplicidade.
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