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Cadeira de plástico. Almofada de algodão nas costas. Um papel em mãos, apoiado em um livro que por sua vez escora-se à minha perna. Sim, é uma descrição ridícula, mas é real. Pra falar a verdade, dei início a essa escrita sem saber se teria um resultado, escrevi apenas a fim de alimentar o meu hábito.

Conforme o enredo progride, prevê-se que o texto e todo seu conjunto se resumirão em “ridículo”. É a sina de quem escreve, o fazer sem nenhum intuito, não falar de nada, não ter propósito aparente, apenas permitir que a esfera na ponta da caneta faça lá suas acrobacias: pingos nos is, dois-pontos, travessão, cedilha, exclamação… Fico feliz em saber que é a mais estúpida, tão porém, a mais sublime das minhas narrativas. Não só de obra-prima vive um artista. Sabia que teria um início e repito, não esperava por um fim. Esse que a partir de agora deve ser traçado, já diante de dois parágrafos, de muita palavra e pouca história.

Posso posta-lo no blog, a internet já não está sendo útil para muita coisa, ao menos que ela arquive as minhas rasuras. Pouco divulgo o que eu faço, como disse anteriormente a internet serve apenas para arquivá-los. Nunca me importei com a platéia embora não dispensasse os aplausos. 

…Ah, mas essa é apenas uma das opções. Posso embrulhar o papel na mão e encaminha-lo ao lixo. Caindo no esquecimento, enterrando palavras que nunca deveriam ter nascido. Posso jogá-lo em umas das minhas pastas, – destas que eu não vou abrir por tão cedo – fazendo desses pensamentos insanos rabiscos em vão.

Enfim, eu paro por aqui na cautela de não me perder em meio às palavras. Vou por mim, por vezes parafraseando numa esbórnia de temáticas e de motivos que de alguma forma guarda um pouco da cátedra. Se alguém estiver a acompanhar essas letras, eu coloquei no tal blog, sabendo que alguém poderia ler ou não; alguém poderia gostar ou não… A dúvida de que se isso fará ou não algum sentido, já me é suficiente.

Desde já, é grande um prazer. Volte sempre,

Grato.

Luiz Phelipe Fernandes.

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